quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Kaizen


Introdução

O sistema de produção japonês, tal como o entendemos, surgiu nos vinte e cinco anos seguintes à Segunda Guerra Mundial, na Toyota Motor Co. Seu maior idealizador foi o engenheiro Taiichi Ohno, daí as denominações Sistema Toyota de Produção ou Ohnoismo,
caracterizado por uma preocupação obsessiva com a qualidade em todos os aspectos do processo produtivo.

Mais recentemente, o conceito de Lean Prodution (Produção Enxuta) veio a designar o conjunto de técnicas desenvolvidas nos anos 70 por fabricantes japoneses, como a Toyota e a Matsushita, para reduzir os custos de produção e aumentar a competitividade. Baseia-se em quatro princípios: trabalho de equipe, comunicação, uso eficiente de recursos ou eliminação de desperdícios (muda) e melhoria contínua (Kaizen).

Muda se refere à eliminação de todo e qualquer desperdício durante o processo produtivo. Como já vimos, as formas “básicas” de desperdícios durante o processo de produção segundo a “filosofia Toyota” são a superprodução e a espera, os excessos de transporte, processamento, movimentação, estoques, e a produção de peças defeituosas.

Kaizen representa o conceito de melhoria contínua com vista à satisfação do cliente (interno ou externo), do funcionário e do capital. Passa-se a “perseguir” desperdícios, atividades que não agregam valor, movimentos desnecessários, perdas, etc. A metodologia pode ser assim resumida: aperfeiçoar as pessoas; as pessoas aperfeiçoam continuamente os processos; processos aperfeiçoados melhoram os resultados; melhores resultados geram satisfação dos clientes.

De KAIZEN  e MUDA decorrem os conceitos de  JUST IN TIME – sincronização do fluxo de produção – e TQM – Total Quality Management, ou Gestão da Qualidade Total. Algumas das principais técnicas utilizadas nos ambientes JIT-TQM são o KANBAN, o 5S, os Círculos de Controle da Qualidade (CCQ), o Autocontrole e o Controle Estatístico do Processo – CEP.



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