segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Kamaz introduz robôs nas linhas de produção

A fabricante de caminhões russa Kamaz iniciou a introduzir robôs em sua linha de produção, em alguns lugares do mundo existem esta modalidade de máquinas que fazem reparos com pelas de aço de até 200 gramas, mas o sistema desenvolvido em uma universidade de Moscou (Universidade Nacional de Investigação Nuclear) opera com peças de aço de até 50kg, os robôs tem automomia, avaliam a carroceria, e escolhem o tipo de metal e o tamanho.

As informações são do jornal "Voz da Rússia"




sábado, 15 de dezembro de 2012

PPCP

PPCP - Planejamento, Programação e Controle de Produção

O Módulo PPCP - Planejamento, Programação e Controle de Produção, realiza toda administração da produção, permitindo acompanhar todo o processo produtivo, partindo da criação dos lotes de produção, geração das fichas de produção, emprenho dos materiais até o acompanhamento da produção nos processos fabris.

Conheça algumas funcionalidades:

  • Cadastro de lotes de produção, definição de prioridade e tipos de lotes, podendo fazer a programação individualizada por setores ou plantas fabris;
  • Gestão de materiais, indicando a necessidade de compra de matéria-prima e produção de produtos intermediários, considerando seu saldo disponível em estoque;
  • Consulta das reservas (empenho) de materiais, por ficha de produção e por lote de produção;
  • Possibilidade de geração de lotes de produção a partir de pedidos de venda;
  • Liberação total ou parcial de lotes para a produção, conforme matéria-prima disponível em estoque;
  • Geração de números de série para identificação única de cada produto produzido;
  • Administração de lotes de estoque e produção.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Comércio exterior

Comércio exterior

China e África do Sul suspendem compra de carne brasileira

Até o momento, três países oficializaram a interrupção das compras do produto brasileiro por suspeita de contaminação com o mal da vaca louca.

                    

Governo confirmou nesta quinta que China e África do Sul também suspenderam importações (Getty)

O Ministério da Agricultura confirmou nesta quinta-feira que China e África do Sul também suspenderam as compras de carne bovina do Brasil. No último sábado, o Japão já havia anunciado a suspensão e há rumores de que outros países podem impor restrições à entrada do produto brasileiro. Segundo o governo, a restrição não inclui Hong Kong, que é o segundo maior mercado importador da carne bovina nacional.

Os países suspenderam as importações devido aos temores em relação ao caso "atípico" da "doença da vaca louca" – ou Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) – que ocorreu em dezembro de 2010 no Paraná, e foi confirmado pelo serviço sanitário brasileiro na semana passada.

A indústria frigorífica do Brasil afirmou que não existe justificativa técnica para nenhum país suspender as importações por conta da confirmação de um animal, morto em 2010, com o agente causador da EEB, disse Fernando Sampaio, diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), nesta quinta-feira.

A entidade privada do principal exportador global de carne bovina do mundo ainda trabalha junto aos clientes para evitar que novos embargos aconteçam. "Se isso acontecer (embargo), o Brasil tem todo o direito de contestar a decisão na OMC (Organização Mundial do Comércio)", afirmou Sampaio.

O Ministério da Agricultura informou na última sexta-feira que a fêmea morta em 2010 possuía o agente causador da doença, uma proteína chamada príon, que pode ocorrer espontaneamente em bovinos mais velhos e que poderia ou não causar a doença. Para o ministério, o Brasil não tem a EEB.

Sampaio ressaltou que, no mesmo dia, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reafirmou a classificação brasileira como risco insignificante para a doença. Há rumores de que Egito e Irã também suspenderão as importações, mas não houve confirmação oficial.

Mercado — De acordo com dados oficiais do Ministério da Agricultura, em 2012, o Brasil ocupada a posição de segundo maior exportador de carne bovina do mundo. Entre janeiro e outubro deste ano, somando miudezas, in natura e industrializada do produto, o país vendeu 1,024 milhão de toneladas para o mercado internacional. Os dados são do Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat).

A China, nos dez primeiros meses de 2012, comprou 10,1 mil toneladas de carne bovina do Brasil. O Japão adquiriu 1,3 mil toneladas, enquanto a África do Sul, 293 toneladas.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/governo-confirma-suspensao-da-compra-de-carne-pela-china


sábado, 8 de dezembro de 2012

Kanbam

Kanban

O que é?

Kanban é um termo de origem japonesa e significa literalmente “cartão” ou “sinalização”. É um conceito relacionado com a utilização de cartões  para indicar o andamento dos fluxos de produção em empresas de fabricação em série. Nesses cartões são colocadas indicações sobre uma determinada tarefa, por exemplo, “para executar”, “em andamento” ou “finalizado”.

A utilização de um sistema Kanban permite um controle detalhado de produção com informações sobre quando, quanto e o que produzir. O método Kanban foi inicialmente aplicado em empresas japonesas de fabricação em série e está estreitamente ligado ao conceito de “just in time”. A empresa japonesa de automóveis Toyota foi a responsável pela introdução desse método devido a necessidade de manter um eficaz funcionamento do sistema de produção em série.


Nem só de cartão é compsto um Sistema Kanban dde uma empresa. O cartão pode ser substituído por outros artifícios como luzes, caixas vazias e até locais vazioz demarcados. Porém o cartão, a ideia de Taiichi Ohno de 1953 ainda é o método mais utilizado no mundo.


Como funciona o ciclo de Kanban de uma empresa?

Coloca-se um cartão de Kanban em um quadro do primeiro setor de produção. Tal cartão indica a qualidade de peçaspara fabricar e o destino das peças, ou seja, o póximo setor que dará continuidade na produção. Após o primeiro estágio de produção o cartão segue adiante ou é substituído por outro. No final da produção, geralmente no setor de expedição, o cartão volta para o ponto de partida informando que novas peças devem ser produzidas.



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Apresentação básica sobre Sistemas de Produção Empurrada e Puxada


MRP versus JUST IN TIME

MRP E JUST IN TIME

O que é Produção Empurrada?


Do inglês “push system”, o sistema de Produção Empurrada é determinado a partir do comportamento do mercado. Neste modelo, a produção em uma empresa começa antes da ocorrência da demanda pelo produto. Ou seja, a produção depende de uma ordem anteriormente enviada, geralmente advinda de um sistema MRP (Material Requirement Planning). Após o recebimento de tal ordem, é feita a produção em lotes de tamanho padrão. Aqui não existe qualquer relação com a real demanda dos clientes da empresa.

O chamado fluxo contínuo de produção também não tem importância neste modelo de produção, uma vez que a produção ocorre isoladamente em cada unidade fabril utilizada no processo. Desta forma, é enviada uma ordem de produção ao setor responsável, que produz os itens e depois os “empurra” para a próxima etapa do processo produtivo, daí o nome “produção empurrada”. O controle do que deve ser produzido, qual quantidade e em que momento, é realizado pelo MRP.

Os lead times deste tipo de produção precisam ser conhecidos antecipadamente, uma vez que as quantidades produzidas sem o conhecimento da real demanda dependerão dos materiais fornecidos. A produção empurrada é conhecida como um sistema de inventário zero, mesmo isto não sendo um fato real.

Este modelo de produção surgiu no início da era industrial, onde a qualidade dos produtos não importava muito, uma vez que existia uma demanda praticamente infinita em um mercado sem competição. O volume dos produtos produzidos para atender à esta demanda era a única preocupação das indústrias.

Quando da implementação de um Sistema Kanban em uma empresa adepta da produção empurrada, a primeira medida a ser tomada é a mudança deste sistema para o sistema de produção puxada, onde, só então são implantados os controles visuais de produção e estoque, característicos do Sistema Kanban.

O que é Produção Puxada?


Do inglês “pull system”, a produção puxada controla as operações fabris sem a utilização de estoque em processo. Neste modelo, diferentemente da produção empurrada, o fluxo de materiais ganha relevante importância. Aqui, a demanda gerada pelo cliente é o “start” da produção. O controle de o que, quando e como produzir é determinado pela quantidade de produtos em estoque. Assim, a operação final do processo “percebe” a quantidade de produtos vendidos aos clientes, e que, naturalmente, saíram do estoque, e as produz para repor o consumo gerado.

Desta forma, cada processo produtivo “puxa” as peças fabricadas no processo anterior, eliminando, assim, a programação das etapas do processo produtivo através do MRP. Neste tipo de produção o consumo do cliente é que determina a quantidade produzida, gerando o que chamamos de sistema com nível mínimo de inventário.

A produção puxada surgiu em um cenário onde a qualidade começou a determinar a compra de um produto e a demanda deixou de ser infinita. Assim, tornou-se necessário um modelo produtivo mais avançado e menos estático.

Por fim, faz-se importante ressaltar que é possível utilizar este dois tipos de sistema produtivo em um único sistema, com produção puxada e empurrada em pontos distintos do processo. Esta integração dá-se com a utilização do Sistema Kanban em harmonia com o MRP, entre outros.


sábado, 1 de dezembro de 2012

Planejamento, programação e controle da produção

Planejamento, programação e controle da produção


Planejamento e Controle de Produção é a atividade de decidir sobre o melhor emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto. O objetivo maior do Planejamento e Controle é garantir que a produção ocorra eficazmente e produza produtos e serviços como deve. O planejamento e o controle são utilizados em todos os momentos do processo de produção e tem o objetivo de traçar objetivos mais bem definidos, utilizar os recursos de maneira racional, corrigir possíveis falhas e distorções, obtendo com isso resultados muito mais satisfatórios. 

Planejar e controlar, então significam garantir que os recursos produtivos estejam disponíveis na quantidade, no momento e no nível de qualidade adequados. Entre os tipos de planejamento e controle utilizados pelas  indústrias estão: planejamento e controle de capacidade produtiva; de estoque, da cadeia de suprimentos, MRP,  Just in Time, de projetos e, finalmente, planejamento e controle de qualidade. Entre os resultados alcançados com o Planejamento e Controle da Produção estão altos índices de produtividade e qualidade, menor índices de falhas, menor custo de produção, entre outros. O Planejamento e Controle da produção levam a empresa a produzir com maior perfeição, rapidez e menor custo, obtendo assim, maior lucratividade. 

Planejamento e controle se capacidade produtiva

“Planejamento e controle de capacidade é a tarefa de determinar a capacidade efetiva da operação produtiva, de forma que ela possa responder à demanda”.                                          (SLACK et al., 1997, p.347) 



Capacidade aqui pode ser entendida  como sendo o que a empresa pode produzir em  determinado período de tempo, sob condições normais de operação. O planejamento e controle implicam em medir a demanda e a capacidade da empresa, identificar possibilidades de aumentar a capacidade e adequá-la à demanda e escolher as políticas mais adequadas para que isso aconteça.  O planejamento e controle de estoque são importantes para garantir a continuidade da produção e a satisfação da demanda. Toda empresa precisa acumular recursos materiais para o processo produtivo, já que a demanda é 

oscilante. Assim, o planejamento e controle compensam as diferenças de ritmo entre fornecimento e demanda de recursos materiais, além de evitar desperdícios, prejuízos econômicos e, principalmente, evitam pausas na produção. 


MRP


O MRP (Material Requirements Plannings) permite que as empresas calculem quantos materiais de determinado tipo e em que momento serão necessários ao processo produtivo. Para fazer isso, ele  utiliza os pedidos em carteira, prevendo outros que a empresa possa receber e então, verifica os materiais necessários para completar esses pedidos. Em outras palavras, o MRP permite conhecer a quantidade de cada item necessário ao processo produtivo. Assim, está ligado estritamente ao planejamento e controle da produção e estoques.  


Just in time

Uma abordagem mais recente do planejamento e controle da produção é o Just in Time (JIT) que significa produzir bens e serviços apenas quando são necessários. “O JIT visa atender  à demanda instantaneamente, com qualidade perfeita e sem desperdício”.
(SLACK et al., 1997, p. 474) 


A empresa deve produzir somente o necessário e no momento certo, para que  os produtos não se transformem em estoque e para que os clientes não tenham que esperar. 



Planejamento de controle de projetos


Outro tipo de planejamento de controle  é o de projetos. Projeto, segundo Slack et al. (1997, p. 509) pode ser definido como sendo “um conjunto de atividades, que tem um ponto inicial e um estado final definidos, persegue uma meta definida e usa um conjunto definido de recursos”.  
O planejamento e controle de projetos, então, tornam-se importantes porque toda empresa está envolvida  com projetos. Eles propiciarão que o projeto seja planejado e colocado em prática de forma  a atingir seus objetivos de maneira eficiente e segura.
  
O planejamento envolve a compreensão  do ambiente do projeto (fatores internos e externos que podem influenciá-lo), definição dos objetivos e estratégias e como ele será executado. Já o controle deve garantir que o projeto seja executado de acordo com os planos.


Planejamento e controle de qualidade



E, por fim, o último tipo de planejamento e controle visa à qualidade dos produtos. Muitas empresas, inclusive, costumam dedicar grande atenção ao gerenciamento da qualidade, pois ela é sinônimo de vantagem competitiva, além de ser um requisito fundamental e indispensável para satisfazer o cliente e fidelizá-lo. 


Slack et al (1997, p. 576) dizem que há seis passos que envolvem a atividade de planejamento e controle da produção: definir as características da qualidade (funcionalidade adequada, aparência, confiabilidade, durabilidade etc.); decidir como medir cada uma destas características; estabelecer padrões de qualidade para cada característica; controlar a qualidade contra esses padrões; encontrar a causa correta da qualidade pobre; e, continuar a fazer melhoramentos.  




Uma praga nas plantações pode ser a solução para alta do preço do álcool.


Cientistas descobriram que caramujos africanos podem ajudar a dobrar a produção de etanol por serem  grandes devoradores de plantas.
Assim como uma usina de álcool, ele transforma vegetação em fonte de energia e, por isso, os cientistas estão interessados no aparelho digestivo do molusco.
Hoje, apenas o líquido extraído da cana é usado para produzir álcool, mas com as enzimas dos caramujos, o que sobra também pode ser transformado em combustível, dobrando a produção sem aumentar a área plantada.




sábado, 24 de novembro de 2012

Lote econômico de fabricação

Lote econômico de fabricação


No Lote Econômico de Fabricação iremos minimizar os custos de fabricação, o custo de setup da máquina (ajuste para o tipo de produto) e custo por manter o estoque do lote fabricado. Para atender a demanda de um período (por exemplo um mês) a empresa pode optar por fabricar um grande lote igual a demanda, ou 2 lotes iguais a metade da demanda, ou 10 pequenos lotes iguais a 10% da demanda. Qual é a opção mais barata?


Para apresentar a fórmula, vamos antes apresentar individualmente cada componente dela:
- iremos fabricar um lote para atender a uma demanda que chamaremos (matematicamente) de D;
- o tamanho de cada lote fabricado será chamado de Q – obviamente Q é menor do que D, ou se fabricarmos apenas um lote, Q = D;
- assim, o número de lotes fabricados será chamado de N e pode ser calculado por D/Q;
- o custo de fabricação de uma peça (custo unitário) é Cf;
- o custo de setup da máquina (preparação) é Cs;
- taxa de juros do período é i;
Assim como no Lote Econômico de Compras, o Lote Econômico de Produção também tem algumas suposições para tornar a fórmula e sua aplicação mais simples. Dentre elas estão: fabricação instantânea, consumo constante do estoque, dados conhecidos com certeza (sem variações estatísticas) e o custo de estoque pode ser aproximado pelo estoque médio.





Então, o custo total de fabricação (CTF) é dado pela fórmula:
custo total de fabricação ou de produção
Com uma matemática não muito complexa (derivada do custo total em relação ao tamanho do lote, para minimizar o custo total de fabricação), chega-se ao valor do Lote Econômico de Fabricação Q*:
tamanho do lote econômico de fabricação ou de produção (fórmula)
E a quantidade de lotes de tamanho Q* que devem ser fabricados é D/Q*.
Vale lembrar que é possível deixar esta fórmula mais completa se adicionarmos taxas de produção e taxas de consumo, quebrando algumas suposições iniciais do modelo.
Assim como no Lote Econômico de Compras, o LEP também deve ser arredondado, pois pequenas variações em torno deQ* não vão alterar grandemente o custo total.

Nesse endereço encontramos conceitos e práticas do que é o Lote econômico de fabricação, ou seja definição, fácil de se entender, e exercícios que podem ajudar na hora da prova!

http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590_S0034-75901962000400005.pdf



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Ambev é empresa mais valiosa do Brasil, superando Petrobras

A Ambev atingiu valor de mercado de R$ 248,7 bilhões na quarta-feira (21), o que a tornou a empresa mais valiosa do Brasil, superando a Petrobras, avaliada em R$ 247,2 bilhões na véspera.
Este ano, até o fechamento de quarta-feira, a petrolífera perdeu R$ 44,3 bilhões em valor de mercado, enquanto a Ambev teve crescimento de R$ 61,1 bilhões no mesmo período.A maior fabricante de bebidas do país fechou 2011 como a terceira empresa em valor de mercado, ranking que tinha a Petrobras como líder, de acordo com levantamento da consultoria Economatica, divulgado nesta quinta-feira (22).
Entre as dez maiores empresas em valor de mercado no Brasil, somente três apresentam crescimento este ano. Além da Ambev, o Bradesco viu seu valor de mercado crescer R$ 16,7 bilhões e Souza Cruz teve valorização de R$ 10,1 bilhões.
América Latina

No final de 2011, a Petrobras, com US$ 155,4 bilhões, era a maior empresa por valor de mercado da América Latina, seguida pela Vale, com US$ 105,5 bilhões. No dia 21, a Petrobras caiu para o terceiro lugar e a Vale para a quinta posição. Já a Ambev saiu do terceiro para o segundo lugar na mesma base de comparação.

A Empresa Colombiana de Petróleo (Ecopetrol), que no final de 2011 era a quarta maior em valor de mercado, ocupa atualmente a liderança do ranking, avaliada em US$ 121,1 bilhões.
Entre as 20 maiores empresas da América Latina na atualidade, a Petrobras foi a que registrou a maior queda percentual do seu valor de mercado, com recuou de 24%.
Fonte: http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2012/11/ambev-e-empresa-mais-valiosa-do-brasil-superando-petrobras.html

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Cálculo do estoque de segurança

Cáculo do estoque de segurança

O que é?

O estoque de segurança é uma quantidade de estoque que se tem, mas que não se deseja usar.
Ele é calculado apenas para suprir uma segurança em caso de variações inesperadas: problemas no fornecedor, atrasos na entrega e uma demanda que não foi prevista, por exemplo.

Lead Time

O Lead Time é o tempo que demora para a entrega do produto.
Se o tempo de entrega  e sua variabilidade são altos é necessário ter uma segurança frente a este tempo.

Nem todos os produtos merecem a mesma atenção e cuidado: alguns produtos são críticos, mais importantes ou atrativos, enquanto outros podemos nos dar ao luxo de não tê-lo em estoque sempre.

Matematicamente, quanto maior o nível de serviço, maior será o estoque de segurança pois queremos a garantia que o produto estará sempre disponível.


Planejamento de Lotes mínimos de produção

Planejamentos de lotes mínimos de produção



Por mais simples e óbvio que possa parecer, com exceção das grandes organizações industriais, não é raro encontrar empresas brasileiras onde o planejamento de produção praticamente inexiste ou acontece com sérias deficiências.

Planejamento Comercial 



O produto de um bom trabalho de planejamento comercial é uma previsão de vendas que a área de produção entende como plenamente possível de ser realizada, com o grau de desagregação dos produtos no nível necessário e com o qual a área de produção se compromete. Ao mesmo tempo, também há comprometimento da área comercial, que considera as quantidades viáveis e o reflexo da demanda esperada. O planejamento comercial não pode, em hipótese alguma, ser confundido com metas de recordes de produção e vendas.



Administração Comercial

A administração comercial é um setor ligado à área comercial que tem por objetivo controlar as ações dos vendedores (gerentes de vendas regionais, representantes, vendedores, prepostos etc.) para que a previsão de vendas definida no planejamento comercial seja obtida. Por exemplo, se um representante já atingiu sua cota de vendas de determinado produto, ele só terá autorização para vender mais se os gestores da administração comercial transferirem para ele parte da cota de outro representante comercial.

Ajustes no planejamento: quando necessário, a área de planejamento comercial solicita à área de produção alguma alteração no planejamento. Dependendo do grau de alteração, o planejamento precisa ser redefinido, novamente em comum acordo entre as áreas. Apesar da resistência inicial da área comercial em se comprometer com um planejamento comercial, com o passar do tempo, o atendimento aos pedidos melhora e a área de vendas, percebe o benefício, passando a ver o planejamento comercial como uma poderosa ferramenta para aumentar ainda mais as vendas.

Tempo de preparação (set-up): corresponde ao tempo para preparar uma unidade produtiva quando se troca o tipo ou modelo de produto a ser produzido. Set-up é o trabalho necessário para se mudar uma máquina específica, recurso, centro de trabalho ou linha de produção. Após concluir a última peça da produção A para produzir a primeira peça boa da produção B.




Por que o set-up é importante?

  • Ele influi diretamente no planejamento da produção


  • Nesse período a empresa não está produzindo efetivamente podendo impossibilitar a empresa de cumprir com seus compromissos. 


O que é Lote mínimo de fabricação?



Lote mínimo de fabricação corresponde ao menor lote possível de ser produzido pela empresa de forma que o aumento do tempo dos set-ups não ultrapasse a capacidade disponível.

Lote econômico de compra

O que é?



Lote econômico de compra é a quantidade a ser comprada que vai minimizar os custos de estocagem e aquisição. 



Para que sejam feitos esses cálculos deve-se atentar para os seguintes pressupostos:

  •  A Demanda precisa ser relativamente constante e conhecida 
  • Os itens devem ser comprados em lotes e não de forma contínua
  • Custos conhecidos
  • E o tempo de reposição deve ser baixo

sábado, 17 de novembro de 2012

Capacidade


O que é capacidade?


O termo capacidade, mencionado isoladamente, esta associado à idéia de competência, volume máximo ou quantidade máxima de “alguma coisa”.

O que significa capacidade de produção?


São várias as definições de capacidade de produção. Mas todas elas apresentam, naturalmente, pontos em comum. O destaque a seguir apresenta algumas destas definições adotadas por alguns autores de destaque:

    C
 O
   N
 C
   E
 I
   T
 O
Capacidade de produção
Moreira (1998) chama de capacidade a quantidade máxima de produtos e serviços que podem ser produzidos numa unidade produtiva, num dado intervalo de tempo.
Stevenson (2001) considera que a capacidade se refere a um limite superior ou teto de carga que uma unidade operacional pode suportar. A unidade operacional pode ser uma fábrica, um departamento, uma loja ou um funcionário.
Slack et al (2002) definem capacidade de produção como sendo o máximo nível de atividade de valor adicionado em determinado período de tempo que o processo pode realizar sob con-dições normais de operação.
Gaither & Frasier (2001) se referem à definição de capacidade dada pelo Federal Reseve Bo-ard: “o maior nível de produção que uma empresa pode manter dentro da estrutura de uma programação de trabalho realista, levando em conta um período de inatividade normal e su-pondo uma disponibilidade suficiente de entradas para operar a maquinaria e o equipamen-to existente”.
Ritzman & Krajewski (2004) se reportam à definição do Census Bureau: “capacidade é o mai-or nível de produção que uma empresa pode manter razoavelmente empregando horários de trabalho realistas dos funcionários e o equipamento atualmente instalado”.

Tipos de capacidades


Como visto, a capacidade está associada à quantidade máxima de um produto (produto = bem + serviço) que se pode produzir em determinado tempo em uma unidade produtiva. Em que pese este conceito simples, devido a diversos fatores, a definição e medida de capacidade, em certos casos tornam-se complexos. O conceito de capacidade deve ser estratificado em outras definições mais específicas e de maior grau de utilidade para seu planejamento. A denominação utilizada para cada tipo de capacidade definida pode variar de autor para autor, ou de organização para organização. Porém, o significado do conteúdo, independente da terminologia, permanece comum.

Capacidade instalada


É a capacidade máxima que uma unidade produtora pode produzir se trabalhar ininterruptamente, sem que seja considerada nenhuma perda. Em outras palavras, é a produção que poderia ser obtida em uma unidade fabril trabalhando 24 horas por dia, todos os dias da semana e todos os dias do mês, sem necessidade de parada, de manutenções, sem perdas por dificuldades de programação, falta de material ou outros motivos que são comuns em uma unidade produtiva. Trata-se de uma medida hipotética, uma vez que, na prática, é impossível uma empresa funcionar ininterruptamente. Porém, não deixa de ser uma medida importante para tomada de decisão de nível estratégico, com relação à necessidade ou não de ampliação da capacidade, uma vez que se trata de um valor de produção que nunca poderá ser ultrapassado sem ampliação das instalações.



Capacidade disponível ou de projeto


É a quantidade máxima que uma unidade produtiva pode produzir durante a jornada de trabalho disponível, sem levar em consideração qualquer tipo de perda. A capacidade disponível, via de regra, é considerada em função da jornada de trabalho que a empresa adota.

Existem duas formas de aumentar a capacidade disponível:

  • aumento da capacidade instalada: consiste em aumentar a quantidade de máquinas, em adquirir máquinas com maior capacidade de produção, enfim, na expansão da planta industrial. Desta forma, com a mesma jornada de trabalho, a empresa pode produzir mais. O custo da mão-de-obra, em apenas um turno de trabalho, é menor, porém investimentos na planta industrial representam custos fixos geralmente elevados;

  • aumento de turnos de trabalho: O custo da mão-de-obra aumenta quando se aumentam os turnos de trabalho em função da necessidade de pagamento de “adicional noturno”, necessidade de transporte durante a madrugada para os funcionários, necessidade de mão-de-obra indireta para supervisão dos turnos e assim por diante. Porém, trata-se de um custo variável.

       Grau de disponibilidade: a capacidade instalada e a capacidade disponível permitem a formação de um índice, denominado grau de disponibilidade. Que indica, em forma percentual, quanto uma unidade produtiva está disponível, conforme a fórmula.

Grau de disponibilidade

Grau de disponibilidade=capacidade disponível
                                                                                    capacidade instalada
Capacidade efetiva ou  carga

A capacidade efetiva representa a capacidade disponível subtraindo-se as perdas planejadas desta capacidade. A capacidade efetiva não pode exceder a capacidade disponível, isto seria o mesmo que programar uma carga de máquina por um tempo superior ao disponível.


Perdas de capacidade planejadas: são aquelas perdas que se sabe de antemão que irão acontecer, por exemplo:

  •   necessidade de set-ups para alterações no mix de produtos;
  •  manutenções preventivas periódicas;
  •  tempos perdidos em trocas de turnos;
  •  amostragens da qualidade etc.
Perdas de capacidade não planejadas: são perdas que não se consegue antever, como por exemplo:

  •  falta de matéria-prima;
  • falta de energia elétrica;
  • falta de funcionários;
  • paradas para manutenção corretiva.                                           
Grau de utilização: a capacidade disponível e a capacidade efetiva permitem a formação de um índice, denominado grau de utilização. Que representa, em forma percentual, quanto uma unidade produtiva está utilizando sua capacidade disponível, conforme a fórmula.
Grau de utilização

Grau de utilização =   capacidade efetiva
                                       capacidade disponível

Capacidade realizada

A capacidade realizada é obtida subtraindo-se as perdas não planejadas da capacidade efetiva, em outras palavras, é a capacidade que realmente aconteceu em determinado período.
Índice de eficiência: a capacidade realizada, quando comparada à capacidade efetiva, fornece a porcentagem de eficiência da unidade produtora em realizar o trabalho programado, conforme a fórmula.
 Índice de eficiência

Índice de eficiência= capacidade realizada
                                                                                  capacidade efetiva

Proteção a produção


Proteção a Produção

A produção é vulnerável às incertezas ambientais que afetam tanto a oferta quanto à demanda. O fato de o mau tempo afetar toda uma colheita influi diretamente sobre a capacidade de a organização desenvolver suas atividades, já que a oferta de seu insumo fica comprometida. Uma gripe aviária, por exemplo, influi diretamente sobre a quantidade demandada de carne de frango, promovendo assim, alterações no processo de produção.

Como proteger a produção?

      Manter estoques, tanto de inputs quanto de outputs.
Ou seja, manter estoques de insumos e de produtos acabados de acordo com a análise da quantidade demandada, já que tem que haver um equilíbrio, pois o processo de estocagem gera também custos.

Localização de empresas

 A localização de uma operação afeta tanto sua capacidade de competir quanto outros aspectos, internos e externos.

Alguns custos são:
 - Em Manufatura – transporte, mão de obra, disponibilidade de energia elétrica, água, etc.
 - Em Serviços – visibilidade da operação, acesso do cliente, volume de tráfego em torno da operação, etc.


Fatores que afetam a localização de unidades de operação

  •  Proximidade de fontes qualificadas de suprimento (material e matéria-prima).
  •  Proximidade de fontes de insumos (mão-de-obra).
  • Proximidade dos clientes.
  • Considerações referentes ao ambiente físico e de negócios (preço do imóvel).
  •  Considerações referentes à comunidade (se é aceito pela comunidade que se insere).
  •  Considerações referentes à globalização (levar em consideração não só o país de origem, mas o mercado globalizado).
  • Objetivos da empresa.


Método de Ponderação de Fatores – Constitui em um método racional de confrontar e avaliar alternativas de macro-localização.

Método do centro de gravidade – O método começa localizando num grid simplificado as unidades já existentes (fontes de insumos e clientes). O propósito é estabelecer as distâncias entre os locais, para estabelecer o menor custo para instalação da empresa.

Método dos Momentos – É semelhante ao do centro de gravidade, onde a ponderação de um determinado centro (cidade) considera o MOMENTO que as demais cidades somadas possuem. (custo de transporte X quantidade x distancia) o que tiver menor soma de momentos será o escolhido.

Método do Ponto de Equilíbrio – São comparadas diferentes localidades em função dos custos totais da
operação (custos fixos + custos variáveis).


Para minimizar os custos decorrentes da localização de empresas, alguns agrupamentos foram surgindo tais como:

Cluster – é um nome utilizado para caracterizar um agrupamento natural de empresas similares em determinada região geográfica, com as mesmas características econômicas e com um objetivo comum de competitividade. (restaurantes do bairro do bexiga em São Paulo, os armarinhos em Campinas, etc).

Condomínio Industrial – caracteriza-se pela localização dos fornecedores dentro da planta da montadora, ou adjacentes a ela.  Os fornecedores são escolhidos pela montadora, que determina as características da planta do fornecedor e orienta estrategicamente todos os participantes do condomínio.
(Exemplo: Montadora da GM em Gravataí-RS)

Consórcio Modular – é uma ampliação do conceito de Condomínio Industrial, onde o fornecedor além de estar dentro da planta da montadora é também responsável por toda a montagem de seus itens no veículo.

Keiretsu – é essencialmente um cartel com a benção governamental. Caracteriza-se por uma aliança de empresas na qual cada uma mantém sua independência operacional, apesar de terem relações permanentes umas com as outras para lutar por maior participação no mercado.

Cooperativas – muito comuns na indústria agrícola de produção de grãos, aves ou leite. É a união de diversas propriedades da mesma região geográfica para um objetivo comum, como a distribuição da
produção, negociação e financiamentos.

Empresa Virtual – Tem uma estrutura diferenciada e nova que permite uma rápida adaptação a mercados voláteis e altamente competitivos. Termos associados em inglês (cyberwork, homework, nonterritorial workplace, virtual workplace, etc). É uma rede temporária, geralmente sem escritório ou sede, sem organograma, e é composta por outras empresas, instituições e pessoas. A grande vantagem é o compartilhamento de conhecimento.




domingo, 11 de novembro de 2012

Administração da produção e operações


Administração da Produção e Operações

Administração da Produção e operações é a administração do sistema de produção que transforma os insumos nos produtos e serviços da organização.
Diz respeito àquelas atividades orientadas
para produção de um bem físico
ou à prestação de serviço.
Daniel Moreira
Produção: Voltada para as atividades industriais.
Operações: Refere-se ás atividades desenvolvidas em empresas de serviços.

Responsabilidade direta do Administrador da Produção
  • Entender os objetivos estratégicos da produção
  •   Desenhar produtos, serviços e processos de produção
  •  Planejar e controlar a produção
  •   Melhorar continuamente o desempenho da produção
  •   Desenvolver estratégias

Responsabilidades Indiretas do Administrador de produção
  • Informar as outras funções sobre as oportunidades e restrições sobre a capacidade instalada
  •  Discutir com as outras funções sobre planos.
Classificação dos sistemas de Produção

A classificação dos sistemas produtivos tem por finalidade o entendimento das características inerentes a cada sistema de produção com relação a complexidade do planejamento, execução e controle das atividades produtivas.

Classificação pelo grau de padronização

Produtos padronizados

  • Alto grau de uniformidade
  • Produzidos em grande escala
  • Seus sistemas produtivos apresentam os recursos produtivos mais padronizados.

Produtos sob medida

  • São bens ou serviços desenvolvidos para um cliente específico
  •   Não é produzido estoque (Lotes unitários)

Classificação pelo tipo de operação

Processos Contínuos

  •  Envolvem a produção de bens ou serviços que não podem ser identificados isoladamente
  •  Há alta uniformidade na produção de bens e serviços
  •  Altos investimentos
  •  Mão de obra apenas para manutenção

Processos discretos

Envolvem a produção de bens e serviços que podem ser isolados em lotes ou unidades. Dividem-se em:
Processos Repetitivos em massa

  •  Produção em grande escala
  •  Produtos altamente padronizados.
Processos repetitivos em lotes

  •   Caracterizado pela produção de volume médio de bens e serviços padronizados em lotes
  • Cada lote necessita ser programada à medida que as operações forem realizadas.
Processos por projeto

  •  Tem como finalidade o atendimento de uma necessidade específica do cliente
  • Tem data para ser concldo
  • Chamada vulgarmente de “empreitada”.
Classificação pela natureza do produto
  • Manufatura de bens
Vende-se algo tangível. (Sapato, caderno, pastas e mochilas).
  •  Prestação de serviços
Vende-se algo intangível. (Corte de cabelo e aulas particulares)


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Atenção e responsabilidade na linha

Casos de objetos que aparecem em alimentos ou em outros objetos são comuns em nosso meio, um dos casos que chegou ao fim esses dias foi da empresa kraft Foods que foi condenada a pagar R$7.000,00 a um cliente por indenização, ele encontrou um pedaço de metal maciço em seu biscoito, a criança de dois anos mastigou o biscoito e quebrou um dente.
 A mesma empresa foi condenada a pagar R$18.000,00 a outro cliente que encontrou larvas em seu chocolate.
É de extrema importância que se tenha controle de qualidade na linha de produção, para que casos como esses não venham denegrir a imagem da marca. As vezes o problema acontece por acidente, descuido, mas já em outros casos pode ser sabotagem de algum funcionário insatisfeito com emprego ou alguém.
As informações são do portal Exame.

Novas técnias de produção

A partir da segunda metade da década de 70, os países centrais começaram a sentir efeito das nações orientais como Coréia do Sul, Taiwan, Tailândia e China, época que efetivamento conceitos como Just-In-Time, Total Quality Control e Computer Integrated Manufacturing realmente começaram a  ser empregados. Nos anos 80 viu-se a necessidade de não ficarem para trás nessa competição, despertou-se para as novas realidades tecnológicas e de produção, impacto sentido nas empresas, universidades e campus de pesquisa.
 As empresas já estão fazendo altos investimentos para atender e satisfazer seus compromissos, as que não acompanham a essas evoluções, serão obrigadas a se reposicionar ou a encerrar suas atividades. Em face destas mudanças, muitos começam a questionar-se sobre como deveria ser uma moderna técnica de apuração dos custos que lhes permitissem gerir e decidir sobre seus negócios.


As informaçõs são do portal: GestioPolis