quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Folha de verificação

Folha de Verificação


A folha de verificação é uma das sete ferramentas da qualidade e é considerada a mais simples das ferramentas. Apresenta uma maneira de se organizar e apresentar os dados em forma de um quadro, tabela ou planilha, facilitando desta forma a coleta e análise dos dados.
A utilização da folha de verificação economiza tempo, eliminando o trabalho de se desenhar figuras ou escrever números repetitivos, não comprometendo a análise dos dados.




Diagrama da espinha de peixe


  • É apresentado de forma fácil de compreender e assimilar;
  • Apresenta as áreas que é necessário recolher dados para aprofundar nos estudos;
  • Aumenta o conhecimento sobre o processo levando cada um dos participantes em sua elaboração a aprender mais sobre os fatores em presença e como eles interagem entre si;
  • Ajuda a determinar a origem, ou a causa última, do problema.


Matriz GUT


MATRIZ GUT

Hoje falaremos sobre uma ferramenta muito utilizada pelas empresas para priorizar os problemas que devem ser atacados pela gestão, bem como para analisar a prioridade que certas atividades devem ser realizadas e/ou desenvolvidas, em situações como: solução de problemas, estratégias, desenvolvimento de projetos, tomada de decisões etc. Esta ferramenta se chama Matriz GUT, sigla utilizada para resumir as palavras Gravidade, Urgência e Tendência.
É uma ferramenta muito importante para a gestão de problemas dentro de uma empresa, e se mostra bastante eficaz, apesar da simplicidade no desenvolvimento e manutenção. Ela está ligada, geralmente, à Matriz SWOT e sua análise dos ambientes interno e externo da empresa, onde analisa a prioridade de resolução de um problema, que pode estar dentro ou fora da empresa.
A grande vantagem em se utilizar a Matriz GUT é que ela auxilia o gestor a avaliar de forma quantitativa os problemas da empresa, tornando possível priorizar as ações corretivas e preventivas para o extermínio total ou parcial do problema. A sua montagem e utilização são muito fáceis, e serão explicadas neste texto, fiquem de olho.

Como montar a Matriz GUT





Primeiro passo

O primeiro passo para montar a Matriz GUT é listar todos os problemas relacionados às atividades que você terá que realizar em seu departamento, sua empresa ou até mesmo suas tarefas em casa, por exemplo. Montando uma matriz simples, contemplando os aspectos GUT e os problemas a serem analisados.
Segundo passo
Em seguida você precisa atribuir uma nota para cada problema listado, dentro dos três aspectos principais que serão analisados: Gravidade, Urgência e Tendência.
  • Gravidade: Representa o impacto do problema analisado caso ele venha a acontecer. É analisado sobre alguns aspectos, como: tarefas, pessoas, resultados, processos, organizações etc. Analisando sempre seus efeitos a médio e longo prazo, caso o problema em questão não seja resolvido;
  • Urgência: Representa o prazo, o tempo disponível ou necessário para resolver um determinado problema analisado. Quanto maior a urgência, menor será o tempo disponível para resolver esse problema. É recomendado que seja feita a seguinte pergunta: “A resolução deste problema pode esperar ou deve ser realizada imediatamente?”;
  • Tendência: Representa o potencial de crescimento do problema, a probabilidade do problema se tornar maior com o passar do tempo. É a avaliação da tendência de crescimento, redução ou desaparecimento do problema. Recomenda-se fazer a seguinte pergunta: ”Se eu não resolver esse problema agora, ele vai piorar pouco a pouco ou vai piorar bruscamente?”.
As notas devem ser atribuídas seguindo a seguinte escala crescente: nota 5 para os maiores valores e 1 para os menores valores. Ou seja, um problema extremamente grave, urgentíssimo e com altíssima tendência a piorar com o tempo receberia uma pontuação da seguinte maneira:

DIAGRAMA DA PARETO OU GRÁFICO DE PARETO

DIAGRAMA DA PARETO OU GRÁFICO DE PARETO

QUANDO USAR O DIAGRAMA  DE PARETO
  •  Para identificar os problemas.  
  •  Achar as causas que atuam em um defeito.
  •  Descobrir problemas e causas; problema (erro, falhas, gastos, retrabalhos, etc.) causas(operador, equipamento, matéria-prima, etc.).  
  •  Melhor visualização da ação.  
  •  Priorizar a ação.  
  •  Confirmar os resultados de melhoria. 
  •  Verificar a situação antes e depois do problema, devido às mudanças efetuadas no processo.
  • Detalhar as causas maiores em partes específicas, eliminando a causa.  
  •  Estratificar a ação.
  •  Identificar os itens que são responsáveis por os maiores impactos.  
  •  Definir as melhorias de um projeto, tais como: principais fontes de custo e causas que afetam um processo na escolha do projeto, em função de número de não conformidade, e outros.  
PRÉ-REQUISITOS  PARA A  CONSTRUÇÃO DO  DIAGRAMA DE PARETO  
  •  Coleta de dados 
  •  Folha de verificação 
  •  A freqüência relativa e acumulada na ocorrência de cada item.
  •  Estratificação, separando o problema em proporções ou família.  


Ferramentas da qualidade

Solução de problemas


As ferramentas irão nos ajudar a estabelecer melhorias de qualidades entre as quais destacamos as Ferramentas básicas do controle de Qualidade:

1- FOLHA DE VERIFICAÇÃO
2- DIAGRAMA DE PARETO
3- DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
4- HISTOGRAMA
5- DIAGRAMA DE DISPERSÃO
6- FLUXOGRAMA
7- GRÁFICO DE CONTROLE
8- BRAINSTORMING
9- 5W1H

Conforme a experiência, a maioria dos problemas  existentes numa empresa poderá ser resolvida com o auxílio destas ferramentas.
Cada ferramenta tem sua própria utilização, sendo que não existe uma receita adequada para saber qual a ferramenta que será usada em cada fase.


Just in time e Kanbam

Just in time



Quando falamos em JIT - o material certo disponível na hora certa, no local certo, no momento de sua utilização - não estamos falando de um conceito novo. É apenas a percepção de que se chegar tarde 
há paralisação do processo produtivo e chegando muito cedo haverá um simples acumulo de material sem utilidade naquele momento, desperdiçando espaço e capital. O conceito pode ser considerado natural nas indústrias de fluxo contínuo. 

Filosofia Just in Time:
  •  Eliminação de estoques;
  •  Eliminação de desperdícios;
  •  Manufatura de fluxo contínuo;
  •  Esforço contínuo na resolução de problemas;
  •  Melhoria contínua dos processos.


Metas do sistema

  • Zero defeitos;
  • Tempo zero de preparação(SETUP);
  •  Estoque zero;
  •  Movimentação zero;
  •  Quebra zero;
  •  LEAD TIME zero;
  •  Lote unitário (uma peça). 

Vantagens do sistema
  • Custos – reduzidos ao necessário;
  •  Qualidade – evitar defeitos;
  •  Flexibilidade – flexibilidade de resposta;
  •  Velocidade – produção curta e fluxo veloz;
  •  Confiabilidade – ênfase na manutenção produtiva.


O Kanbam é uma das ferramentas do Just in time 

Kanbam



















TQM


TQM  (Total Quality Management) 

O sistema Just In Time, desde a sua origem, esteve fortemente sustentado por um programa de qualidade total. A busca da vantagem competitiva em custos impõe a produção de itens sem defeitos com prazo de entrega e atendimento que deixem os clientes plenamente satisfeitos.

TQM, Qualidade Total ou gerenciamento da qualidade total é um conceito de controle que proporciona às pessoas, mais do que aos gerentes e dirigentes, a responsabilidade pelos padrões de qualidade. 

É o processo de envolver todos os membros da organização para assegurar que cada atividade relacionada com a produção de bens e serviços contribua para melhorar continuamente e atender completamente às necessidades do cliente.

O tema central da qualidade total é bastante simples: a obrigação de alcançar qualidade está nas pessoas que a produzem. Em outros termos, os funcionários e não os gerentes são os responsáveis pelo alcance de elevados padrões de qualidade. Os principais conceitos do TQM são o CWQC e a Garantia da Qualidade.

O CWQC (Company Wide Quality Control) desenvolveu-se sobre o princípio de que as atividades dos departamentos não devem ser isoladas, mas constituir um trabalho interativo e coordenado. Este trabalho visa não só efetuar um controle da qualidade integrada, mas também que o controle de custo (controle de lucros e controle dos preços), o controle da quantidade (quantidade de produção, de vendas, de estoque) e o controle da entrega sejam incentivados e integrados.


Isto se baseia na premissa fundamental de que um fabricante precisa desenvolver, produzir e vender mercadorias que satisfaçam plenamente às necessidades do consumidor. Se o controle de custos
for rigorosamente administrado, a empresa poderá saber quanto lucro obterá caso determinados focos de problemas sejam eliminados. Isto é essencial para se obter vantagem competitiva em custo.

A garantia da qualidade é a própria essência da qualidade total.

Significa todo um sistema estruturado com o objetivo de garantir a qualidade de um produto para que o consumidor possa comprá-lo com confiança e usá-lo por longo tempo com satisfação e segurança.
A estratégia JIT de produção, que tem uma visão sistêmica do empreendimento, exige garantia da qualidade com ênfase no desenvolvimento de novos produtos. A vantagem competitiva em custo exige que, a cada passo do processo total e do planejamento de novos produtos aos serviços pós-venda, a avaliação seja conduzida com rigor e a qualidade assegurada.

Ishikawa destaca três razões que embasam o valor da garantia da qualidade,  com ênfase no desenvolvimento de novos produtos:

1 - A menos que um sistema de garantia da qualidade seja implementado desde o estágio de desenvolvimento de novos produtos, nenhum programa de garantia da qualidade adequado pode ser executado;
2 - O desenvolvimento de novos produtos deve ser a principal preocupação da empresa;
3 - A garantia da qualidade deve começar no desenvolvimento de novos produtos, para que todas as divisões da empresa, desde a pesquisa de mercado até os serviços pós-venda, possam realizar o controle e a garantia da qualidade.

A teoria e a prática precisam trabalhar juntas desde o estágio inicial do desenvolvimento de novos produtos. Além disso, é um pressuposto básico da garantia da qualidade o enfoque na melhoria dos processos
e não na inspeção do produto. Se a qualidade faz parte de cada processo, a inspeção deve ser desnecessária (e portanto, eliminada).


Principais ferramentas do TQM

Três atividades de garantia da qualidade têm influência na melhoria da qualidade do produto e na redução dos custos: Círculos de Controle da Qualidade (CCQ), Autocontrole e o Controle Estatístico do Processo
– CEP:



Kaizen


Introdução

O sistema de produção japonês, tal como o entendemos, surgiu nos vinte e cinco anos seguintes à Segunda Guerra Mundial, na Toyota Motor Co. Seu maior idealizador foi o engenheiro Taiichi Ohno, daí as denominações Sistema Toyota de Produção ou Ohnoismo,
caracterizado por uma preocupação obsessiva com a qualidade em todos os aspectos do processo produtivo.

Mais recentemente, o conceito de Lean Prodution (Produção Enxuta) veio a designar o conjunto de técnicas desenvolvidas nos anos 70 por fabricantes japoneses, como a Toyota e a Matsushita, para reduzir os custos de produção e aumentar a competitividade. Baseia-se em quatro princípios: trabalho de equipe, comunicação, uso eficiente de recursos ou eliminação de desperdícios (muda) e melhoria contínua (Kaizen).

Muda se refere à eliminação de todo e qualquer desperdício durante o processo produtivo. Como já vimos, as formas “básicas” de desperdícios durante o processo de produção segundo a “filosofia Toyota” são a superprodução e a espera, os excessos de transporte, processamento, movimentação, estoques, e a produção de peças defeituosas.

Kaizen representa o conceito de melhoria contínua com vista à satisfação do cliente (interno ou externo), do funcionário e do capital. Passa-se a “perseguir” desperdícios, atividades que não agregam valor, movimentos desnecessários, perdas, etc. A metodologia pode ser assim resumida: aperfeiçoar as pessoas; as pessoas aperfeiçoam continuamente os processos; processos aperfeiçoados melhoram os resultados; melhores resultados geram satisfação dos clientes.

De KAIZEN  e MUDA decorrem os conceitos de  JUST IN TIME – sincronização do fluxo de produção – e TQM – Total Quality Management, ou Gestão da Qualidade Total. Algumas das principais técnicas utilizadas nos ambientes JIT-TQM são o KANBAN, o 5S, os Círculos de Controle da Qualidade (CCQ), o Autocontrole e o Controle Estatístico do Processo – CEP.



Gestão da qualidade

A gestão de qualidade gera:


  • Aumenta a satisfação e a confiança dos clientes;
  • Aumenta a produtividade;
  • Reduz os custos internos;
  • Melhora a imagem e os processos de modo contínuo;
  • Possibilita acesso mais fácil a novos mercados.



Administração da qualidade

Administração da qualidade


    Histórico

    O conceito de Qualidade foi primeiramente associado à definição de conformidade às especificações. Posteriormente o conceito evoluiu para a visão de Satisfação do Cliente.
    Obviamente a satisfação do cliente não é resultado apenas e tão somente do grau de conformidade com as especificações técnicas mas também de fatores como prazo e pontualidade de entrega, condições de pagamento, atendimento pré e pós-venda, flexibilidade, etc...
    Paralelamente a esta evolução do conceito de Qualidade, surgiu a visão de que o mesmo era fundamental no posicionamento estratégico da empresa perante o Mercado.
    Pouco tempo depois percebeu-se que o planejamento estratégico da empresa enfatizando a Qualidade não era suficiente para seu sucesso. O conceito de satisfação do cliente foi então extendido para outras entidades envolvidas com as atividades da Empresa.
    O termo Qualidade Total representa a busca da satisfação, não só do cliente, mas de todos os "stakeholders" (entidades significativas na existência da empresa) e também da excelência organizacional da empresa.


Melhoramento genético

11/12/2012 19h23 - Atualizado em 11/12/2012 19h24

Melhoramento genético gera aumento da produção de Leite, em Rondônia.

Produtores em Vilhena comemoram desenvolvimento do rebanho bovino.
Levantamento sobre produção tem saldo positivo, segundo Emater.

Flávio GodoiDo G1 RO
Produção leiteira passou de 12 para 15 mil litros por dia em dois anos (Foto: Flávio Godoi/G1)Produção leiteira passou de 12 para 15 mil litros por dia em dois anos (Foto: Flávio Godoi/G1)
Criação de rebanho bovino nos distritos de Nova Conquista e Perobal em Vilhena (RO) tem registrado crescimento, segundo Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Um encontro entre mais de 30 criadores, na manhã desta terça-feira (11), reuniu dados com os resultados positivos para serem avaliados.
Os índices apresentados pelos criadores apontaram que a produção de leite, por causa do auxílio do melhoramento genético e da difusão da técnica de rodízio de pastagem, registrou crescimento. Em 2012, segundo relatório levantado a cada dois anos, o resultado da produção diária leiteira é de 15 mil litros, contra 12 mil em 2011.
Lauro Wilton possui 45 cabeças de vacas leiteiras no distrito de Nova Conquista. O aumento da sua produção diária lhe proporcionou um novo ânimo para prosseguir na atividade. Em 2011, segundo Lauro, a Emater implantou na propriedade o sistema de rodagem de pastagem que garante alimento fresco para pequenos rebanhos durante todo o ano.
“Nos últimos anos percebemos que o que aumenta a produção de leite é a alimentação do animal e esta é uma área que os órgãos de assistência estão abordando com mais ênfase e tem sido muito bom para nós”, destacou Lauro.
Melhoramento genético
A reprodução artificial de raças bovinas que apresentam maior desempenho na produção de leite como o gado holandês e o nelore, desde 2007, segundo a Emater, vem sendo cada vez mais aceita pelos criadores que dificilmente cometem erros de acasalamento.
“Das 396 doses de sêmen utilizadas no rebanho de Vilhena, 326 vingaram, nascendo 118 machos e 129 fêmeas. A diferença existe não mais pelos erros de acasalamento, mas sim porque muitas vacas repetem o cio”, disse Rosilene Gouveia, extensionista da Emater.
Com auxílio do governo federal, os criadores conseguem adquirir nitrogênio para a preservação dos sêmens por até metade do preço que encerra este ano avaliado em R$ 8 o litro. Mas a previsão para 2013 é de um reajuste quando o preço pode chegar a R$ 10.
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