segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Kamaz introduz robôs nas linhas de produção

A fabricante de caminhões russa Kamaz iniciou a introduzir robôs em sua linha de produção, em alguns lugares do mundo existem esta modalidade de máquinas que fazem reparos com pelas de aço de até 200 gramas, mas o sistema desenvolvido em uma universidade de Moscou (Universidade Nacional de Investigação Nuclear) opera com peças de aço de até 50kg, os robôs tem automomia, avaliam a carroceria, e escolhem o tipo de metal e o tamanho.

As informações são do jornal "Voz da Rússia"




sábado, 15 de dezembro de 2012

PPCP

PPCP - Planejamento, Programação e Controle de Produção

O Módulo PPCP - Planejamento, Programação e Controle de Produção, realiza toda administração da produção, permitindo acompanhar todo o processo produtivo, partindo da criação dos lotes de produção, geração das fichas de produção, emprenho dos materiais até o acompanhamento da produção nos processos fabris.

Conheça algumas funcionalidades:

  • Cadastro de lotes de produção, definição de prioridade e tipos de lotes, podendo fazer a programação individualizada por setores ou plantas fabris;
  • Gestão de materiais, indicando a necessidade de compra de matéria-prima e produção de produtos intermediários, considerando seu saldo disponível em estoque;
  • Consulta das reservas (empenho) de materiais, por ficha de produção e por lote de produção;
  • Possibilidade de geração de lotes de produção a partir de pedidos de venda;
  • Liberação total ou parcial de lotes para a produção, conforme matéria-prima disponível em estoque;
  • Geração de números de série para identificação única de cada produto produzido;
  • Administração de lotes de estoque e produção.


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Comércio exterior

Comércio exterior

China e África do Sul suspendem compra de carne brasileira

Até o momento, três países oficializaram a interrupção das compras do produto brasileiro por suspeita de contaminação com o mal da vaca louca.

                    

Governo confirmou nesta quinta que China e África do Sul também suspenderam importações (Getty)

O Ministério da Agricultura confirmou nesta quinta-feira que China e África do Sul também suspenderam as compras de carne bovina do Brasil. No último sábado, o Japão já havia anunciado a suspensão e há rumores de que outros países podem impor restrições à entrada do produto brasileiro. Segundo o governo, a restrição não inclui Hong Kong, que é o segundo maior mercado importador da carne bovina nacional.

Os países suspenderam as importações devido aos temores em relação ao caso "atípico" da "doença da vaca louca" – ou Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) – que ocorreu em dezembro de 2010 no Paraná, e foi confirmado pelo serviço sanitário brasileiro na semana passada.

A indústria frigorífica do Brasil afirmou que não existe justificativa técnica para nenhum país suspender as importações por conta da confirmação de um animal, morto em 2010, com o agente causador da EEB, disse Fernando Sampaio, diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), nesta quinta-feira.

A entidade privada do principal exportador global de carne bovina do mundo ainda trabalha junto aos clientes para evitar que novos embargos aconteçam. "Se isso acontecer (embargo), o Brasil tem todo o direito de contestar a decisão na OMC (Organização Mundial do Comércio)", afirmou Sampaio.

O Ministério da Agricultura informou na última sexta-feira que a fêmea morta em 2010 possuía o agente causador da doença, uma proteína chamada príon, que pode ocorrer espontaneamente em bovinos mais velhos e que poderia ou não causar a doença. Para o ministério, o Brasil não tem a EEB.

Sampaio ressaltou que, no mesmo dia, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reafirmou a classificação brasileira como risco insignificante para a doença. Há rumores de que Egito e Irã também suspenderão as importações, mas não houve confirmação oficial.

Mercado — De acordo com dados oficiais do Ministério da Agricultura, em 2012, o Brasil ocupada a posição de segundo maior exportador de carne bovina do mundo. Entre janeiro e outubro deste ano, somando miudezas, in natura e industrializada do produto, o país vendeu 1,024 milhão de toneladas para o mercado internacional. Os dados são do Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat).

A China, nos dez primeiros meses de 2012, comprou 10,1 mil toneladas de carne bovina do Brasil. O Japão adquiriu 1,3 mil toneladas, enquanto a África do Sul, 293 toneladas.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/governo-confirma-suspensao-da-compra-de-carne-pela-china


sábado, 8 de dezembro de 2012

Kanbam

Kanban

O que é?

Kanban é um termo de origem japonesa e significa literalmente “cartão” ou “sinalização”. É um conceito relacionado com a utilização de cartões  para indicar o andamento dos fluxos de produção em empresas de fabricação em série. Nesses cartões são colocadas indicações sobre uma determinada tarefa, por exemplo, “para executar”, “em andamento” ou “finalizado”.

A utilização de um sistema Kanban permite um controle detalhado de produção com informações sobre quando, quanto e o que produzir. O método Kanban foi inicialmente aplicado em empresas japonesas de fabricação em série e está estreitamente ligado ao conceito de “just in time”. A empresa japonesa de automóveis Toyota foi a responsável pela introdução desse método devido a necessidade de manter um eficaz funcionamento do sistema de produção em série.


Nem só de cartão é compsto um Sistema Kanban dde uma empresa. O cartão pode ser substituído por outros artifícios como luzes, caixas vazias e até locais vazioz demarcados. Porém o cartão, a ideia de Taiichi Ohno de 1953 ainda é o método mais utilizado no mundo.


Como funciona o ciclo de Kanban de uma empresa?

Coloca-se um cartão de Kanban em um quadro do primeiro setor de produção. Tal cartão indica a qualidade de peçaspara fabricar e o destino das peças, ou seja, o póximo setor que dará continuidade na produção. Após o primeiro estágio de produção o cartão segue adiante ou é substituído por outro. No final da produção, geralmente no setor de expedição, o cartão volta para o ponto de partida informando que novas peças devem ser produzidas.



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Apresentação básica sobre Sistemas de Produção Empurrada e Puxada


MRP versus JUST IN TIME

MRP E JUST IN TIME

O que é Produção Empurrada?


Do inglês “push system”, o sistema de Produção Empurrada é determinado a partir do comportamento do mercado. Neste modelo, a produção em uma empresa começa antes da ocorrência da demanda pelo produto. Ou seja, a produção depende de uma ordem anteriormente enviada, geralmente advinda de um sistema MRP (Material Requirement Planning). Após o recebimento de tal ordem, é feita a produção em lotes de tamanho padrão. Aqui não existe qualquer relação com a real demanda dos clientes da empresa.

O chamado fluxo contínuo de produção também não tem importância neste modelo de produção, uma vez que a produção ocorre isoladamente em cada unidade fabril utilizada no processo. Desta forma, é enviada uma ordem de produção ao setor responsável, que produz os itens e depois os “empurra” para a próxima etapa do processo produtivo, daí o nome “produção empurrada”. O controle do que deve ser produzido, qual quantidade e em que momento, é realizado pelo MRP.

Os lead times deste tipo de produção precisam ser conhecidos antecipadamente, uma vez que as quantidades produzidas sem o conhecimento da real demanda dependerão dos materiais fornecidos. A produção empurrada é conhecida como um sistema de inventário zero, mesmo isto não sendo um fato real.

Este modelo de produção surgiu no início da era industrial, onde a qualidade dos produtos não importava muito, uma vez que existia uma demanda praticamente infinita em um mercado sem competição. O volume dos produtos produzidos para atender à esta demanda era a única preocupação das indústrias.

Quando da implementação de um Sistema Kanban em uma empresa adepta da produção empurrada, a primeira medida a ser tomada é a mudança deste sistema para o sistema de produção puxada, onde, só então são implantados os controles visuais de produção e estoque, característicos do Sistema Kanban.

O que é Produção Puxada?


Do inglês “pull system”, a produção puxada controla as operações fabris sem a utilização de estoque em processo. Neste modelo, diferentemente da produção empurrada, o fluxo de materiais ganha relevante importância. Aqui, a demanda gerada pelo cliente é o “start” da produção. O controle de o que, quando e como produzir é determinado pela quantidade de produtos em estoque. Assim, a operação final do processo “percebe” a quantidade de produtos vendidos aos clientes, e que, naturalmente, saíram do estoque, e as produz para repor o consumo gerado.

Desta forma, cada processo produtivo “puxa” as peças fabricadas no processo anterior, eliminando, assim, a programação das etapas do processo produtivo através do MRP. Neste tipo de produção o consumo do cliente é que determina a quantidade produzida, gerando o que chamamos de sistema com nível mínimo de inventário.

A produção puxada surgiu em um cenário onde a qualidade começou a determinar a compra de um produto e a demanda deixou de ser infinita. Assim, tornou-se necessário um modelo produtivo mais avançado e menos estático.

Por fim, faz-se importante ressaltar que é possível utilizar este dois tipos de sistema produtivo em um único sistema, com produção puxada e empurrada em pontos distintos do processo. Esta integração dá-se com a utilização do Sistema Kanban em harmonia com o MRP, entre outros.


sábado, 1 de dezembro de 2012

Planejamento, programação e controle da produção

Planejamento, programação e controle da produção


Planejamento e Controle de Produção é a atividade de decidir sobre o melhor emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto. O objetivo maior do Planejamento e Controle é garantir que a produção ocorra eficazmente e produza produtos e serviços como deve. O planejamento e o controle são utilizados em todos os momentos do processo de produção e tem o objetivo de traçar objetivos mais bem definidos, utilizar os recursos de maneira racional, corrigir possíveis falhas e distorções, obtendo com isso resultados muito mais satisfatórios. 

Planejar e controlar, então significam garantir que os recursos produtivos estejam disponíveis na quantidade, no momento e no nível de qualidade adequados. Entre os tipos de planejamento e controle utilizados pelas  indústrias estão: planejamento e controle de capacidade produtiva; de estoque, da cadeia de suprimentos, MRP,  Just in Time, de projetos e, finalmente, planejamento e controle de qualidade. Entre os resultados alcançados com o Planejamento e Controle da Produção estão altos índices de produtividade e qualidade, menor índices de falhas, menor custo de produção, entre outros. O Planejamento e Controle da produção levam a empresa a produzir com maior perfeição, rapidez e menor custo, obtendo assim, maior lucratividade. 

Planejamento e controle se capacidade produtiva

“Planejamento e controle de capacidade é a tarefa de determinar a capacidade efetiva da operação produtiva, de forma que ela possa responder à demanda”.                                          (SLACK et al., 1997, p.347) 



Capacidade aqui pode ser entendida  como sendo o que a empresa pode produzir em  determinado período de tempo, sob condições normais de operação. O planejamento e controle implicam em medir a demanda e a capacidade da empresa, identificar possibilidades de aumentar a capacidade e adequá-la à demanda e escolher as políticas mais adequadas para que isso aconteça.  O planejamento e controle de estoque são importantes para garantir a continuidade da produção e a satisfação da demanda. Toda empresa precisa acumular recursos materiais para o processo produtivo, já que a demanda é 

oscilante. Assim, o planejamento e controle compensam as diferenças de ritmo entre fornecimento e demanda de recursos materiais, além de evitar desperdícios, prejuízos econômicos e, principalmente, evitam pausas na produção. 


MRP


O MRP (Material Requirements Plannings) permite que as empresas calculem quantos materiais de determinado tipo e em que momento serão necessários ao processo produtivo. Para fazer isso, ele  utiliza os pedidos em carteira, prevendo outros que a empresa possa receber e então, verifica os materiais necessários para completar esses pedidos. Em outras palavras, o MRP permite conhecer a quantidade de cada item necessário ao processo produtivo. Assim, está ligado estritamente ao planejamento e controle da produção e estoques.  


Just in time

Uma abordagem mais recente do planejamento e controle da produção é o Just in Time (JIT) que significa produzir bens e serviços apenas quando são necessários. “O JIT visa atender  à demanda instantaneamente, com qualidade perfeita e sem desperdício”.
(SLACK et al., 1997, p. 474) 


A empresa deve produzir somente o necessário e no momento certo, para que  os produtos não se transformem em estoque e para que os clientes não tenham que esperar. 



Planejamento de controle de projetos


Outro tipo de planejamento de controle  é o de projetos. Projeto, segundo Slack et al. (1997, p. 509) pode ser definido como sendo “um conjunto de atividades, que tem um ponto inicial e um estado final definidos, persegue uma meta definida e usa um conjunto definido de recursos”.  
O planejamento e controle de projetos, então, tornam-se importantes porque toda empresa está envolvida  com projetos. Eles propiciarão que o projeto seja planejado e colocado em prática de forma  a atingir seus objetivos de maneira eficiente e segura.
  
O planejamento envolve a compreensão  do ambiente do projeto (fatores internos e externos que podem influenciá-lo), definição dos objetivos e estratégias e como ele será executado. Já o controle deve garantir que o projeto seja executado de acordo com os planos.


Planejamento e controle de qualidade



E, por fim, o último tipo de planejamento e controle visa à qualidade dos produtos. Muitas empresas, inclusive, costumam dedicar grande atenção ao gerenciamento da qualidade, pois ela é sinônimo de vantagem competitiva, além de ser um requisito fundamental e indispensável para satisfazer o cliente e fidelizá-lo. 


Slack et al (1997, p. 576) dizem que há seis passos que envolvem a atividade de planejamento e controle da produção: definir as características da qualidade (funcionalidade adequada, aparência, confiabilidade, durabilidade etc.); decidir como medir cada uma destas características; estabelecer padrões de qualidade para cada característica; controlar a qualidade contra esses padrões; encontrar a causa correta da qualidade pobre; e, continuar a fazer melhoramentos.  




Uma praga nas plantações pode ser a solução para alta do preço do álcool.


Cientistas descobriram que caramujos africanos podem ajudar a dobrar a produção de etanol por serem  grandes devoradores de plantas.
Assim como uma usina de álcool, ele transforma vegetação em fonte de energia e, por isso, os cientistas estão interessados no aparelho digestivo do molusco.
Hoje, apenas o líquido extraído da cana é usado para produzir álcool, mas com as enzimas dos caramujos, o que sobra também pode ser transformado em combustível, dobrando a produção sem aumentar a área plantada.