sábado, 24 de novembro de 2012

Lote econômico de fabricação

Lote econômico de fabricação


No Lote Econômico de Fabricação iremos minimizar os custos de fabricação, o custo de setup da máquina (ajuste para o tipo de produto) e custo por manter o estoque do lote fabricado. Para atender a demanda de um período (por exemplo um mês) a empresa pode optar por fabricar um grande lote igual a demanda, ou 2 lotes iguais a metade da demanda, ou 10 pequenos lotes iguais a 10% da demanda. Qual é a opção mais barata?


Para apresentar a fórmula, vamos antes apresentar individualmente cada componente dela:
- iremos fabricar um lote para atender a uma demanda que chamaremos (matematicamente) de D;
- o tamanho de cada lote fabricado será chamado de Q – obviamente Q é menor do que D, ou se fabricarmos apenas um lote, Q = D;
- assim, o número de lotes fabricados será chamado de N e pode ser calculado por D/Q;
- o custo de fabricação de uma peça (custo unitário) é Cf;
- o custo de setup da máquina (preparação) é Cs;
- taxa de juros do período é i;
Assim como no Lote Econômico de Compras, o Lote Econômico de Produção também tem algumas suposições para tornar a fórmula e sua aplicação mais simples. Dentre elas estão: fabricação instantânea, consumo constante do estoque, dados conhecidos com certeza (sem variações estatísticas) e o custo de estoque pode ser aproximado pelo estoque médio.





Então, o custo total de fabricação (CTF) é dado pela fórmula:
custo total de fabricação ou de produção
Com uma matemática não muito complexa (derivada do custo total em relação ao tamanho do lote, para minimizar o custo total de fabricação), chega-se ao valor do Lote Econômico de Fabricação Q*:
tamanho do lote econômico de fabricação ou de produção (fórmula)
E a quantidade de lotes de tamanho Q* que devem ser fabricados é D/Q*.
Vale lembrar que é possível deixar esta fórmula mais completa se adicionarmos taxas de produção e taxas de consumo, quebrando algumas suposições iniciais do modelo.
Assim como no Lote Econômico de Compras, o LEP também deve ser arredondado, pois pequenas variações em torno deQ* não vão alterar grandemente o custo total.

Nesse endereço encontramos conceitos e práticas do que é o Lote econômico de fabricação, ou seja definição, fácil de se entender, e exercícios que podem ajudar na hora da prova!

http://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590_S0034-75901962000400005.pdf



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Ambev é empresa mais valiosa do Brasil, superando Petrobras

A Ambev atingiu valor de mercado de R$ 248,7 bilhões na quarta-feira (21), o que a tornou a empresa mais valiosa do Brasil, superando a Petrobras, avaliada em R$ 247,2 bilhões na véspera.
Este ano, até o fechamento de quarta-feira, a petrolífera perdeu R$ 44,3 bilhões em valor de mercado, enquanto a Ambev teve crescimento de R$ 61,1 bilhões no mesmo período.A maior fabricante de bebidas do país fechou 2011 como a terceira empresa em valor de mercado, ranking que tinha a Petrobras como líder, de acordo com levantamento da consultoria Economatica, divulgado nesta quinta-feira (22).
Entre as dez maiores empresas em valor de mercado no Brasil, somente três apresentam crescimento este ano. Além da Ambev, o Bradesco viu seu valor de mercado crescer R$ 16,7 bilhões e Souza Cruz teve valorização de R$ 10,1 bilhões.
América Latina

No final de 2011, a Petrobras, com US$ 155,4 bilhões, era a maior empresa por valor de mercado da América Latina, seguida pela Vale, com US$ 105,5 bilhões. No dia 21, a Petrobras caiu para o terceiro lugar e a Vale para a quinta posição. Já a Ambev saiu do terceiro para o segundo lugar na mesma base de comparação.

A Empresa Colombiana de Petróleo (Ecopetrol), que no final de 2011 era a quarta maior em valor de mercado, ocupa atualmente a liderança do ranking, avaliada em US$ 121,1 bilhões.
Entre as 20 maiores empresas da América Latina na atualidade, a Petrobras foi a que registrou a maior queda percentual do seu valor de mercado, com recuou de 24%.
Fonte: http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2012/11/ambev-e-empresa-mais-valiosa-do-brasil-superando-petrobras.html

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Cálculo do estoque de segurança

Cáculo do estoque de segurança

O que é?

O estoque de segurança é uma quantidade de estoque que se tem, mas que não se deseja usar.
Ele é calculado apenas para suprir uma segurança em caso de variações inesperadas: problemas no fornecedor, atrasos na entrega e uma demanda que não foi prevista, por exemplo.

Lead Time

O Lead Time é o tempo que demora para a entrega do produto.
Se o tempo de entrega  e sua variabilidade são altos é necessário ter uma segurança frente a este tempo.

Nem todos os produtos merecem a mesma atenção e cuidado: alguns produtos são críticos, mais importantes ou atrativos, enquanto outros podemos nos dar ao luxo de não tê-lo em estoque sempre.

Matematicamente, quanto maior o nível de serviço, maior será o estoque de segurança pois queremos a garantia que o produto estará sempre disponível.


Planejamento de Lotes mínimos de produção

Planejamentos de lotes mínimos de produção



Por mais simples e óbvio que possa parecer, com exceção das grandes organizações industriais, não é raro encontrar empresas brasileiras onde o planejamento de produção praticamente inexiste ou acontece com sérias deficiências.

Planejamento Comercial 



O produto de um bom trabalho de planejamento comercial é uma previsão de vendas que a área de produção entende como plenamente possível de ser realizada, com o grau de desagregação dos produtos no nível necessário e com o qual a área de produção se compromete. Ao mesmo tempo, também há comprometimento da área comercial, que considera as quantidades viáveis e o reflexo da demanda esperada. O planejamento comercial não pode, em hipótese alguma, ser confundido com metas de recordes de produção e vendas.



Administração Comercial

A administração comercial é um setor ligado à área comercial que tem por objetivo controlar as ações dos vendedores (gerentes de vendas regionais, representantes, vendedores, prepostos etc.) para que a previsão de vendas definida no planejamento comercial seja obtida. Por exemplo, se um representante já atingiu sua cota de vendas de determinado produto, ele só terá autorização para vender mais se os gestores da administração comercial transferirem para ele parte da cota de outro representante comercial.

Ajustes no planejamento: quando necessário, a área de planejamento comercial solicita à área de produção alguma alteração no planejamento. Dependendo do grau de alteração, o planejamento precisa ser redefinido, novamente em comum acordo entre as áreas. Apesar da resistência inicial da área comercial em se comprometer com um planejamento comercial, com o passar do tempo, o atendimento aos pedidos melhora e a área de vendas, percebe o benefício, passando a ver o planejamento comercial como uma poderosa ferramenta para aumentar ainda mais as vendas.

Tempo de preparação (set-up): corresponde ao tempo para preparar uma unidade produtiva quando se troca o tipo ou modelo de produto a ser produzido. Set-up é o trabalho necessário para se mudar uma máquina específica, recurso, centro de trabalho ou linha de produção. Após concluir a última peça da produção A para produzir a primeira peça boa da produção B.




Por que o set-up é importante?

  • Ele influi diretamente no planejamento da produção


  • Nesse período a empresa não está produzindo efetivamente podendo impossibilitar a empresa de cumprir com seus compromissos. 


O que é Lote mínimo de fabricação?



Lote mínimo de fabricação corresponde ao menor lote possível de ser produzido pela empresa de forma que o aumento do tempo dos set-ups não ultrapasse a capacidade disponível.

Lote econômico de compra

O que é?



Lote econômico de compra é a quantidade a ser comprada que vai minimizar os custos de estocagem e aquisição. 



Para que sejam feitos esses cálculos deve-se atentar para os seguintes pressupostos:

  •  A Demanda precisa ser relativamente constante e conhecida 
  • Os itens devem ser comprados em lotes e não de forma contínua
  • Custos conhecidos
  • E o tempo de reposição deve ser baixo

sábado, 17 de novembro de 2012

Capacidade


O que é capacidade?


O termo capacidade, mencionado isoladamente, esta associado à idéia de competência, volume máximo ou quantidade máxima de “alguma coisa”.

O que significa capacidade de produção?


São várias as definições de capacidade de produção. Mas todas elas apresentam, naturalmente, pontos em comum. O destaque a seguir apresenta algumas destas definições adotadas por alguns autores de destaque:

    C
 O
   N
 C
   E
 I
   T
 O
Capacidade de produção
Moreira (1998) chama de capacidade a quantidade máxima de produtos e serviços que podem ser produzidos numa unidade produtiva, num dado intervalo de tempo.
Stevenson (2001) considera que a capacidade se refere a um limite superior ou teto de carga que uma unidade operacional pode suportar. A unidade operacional pode ser uma fábrica, um departamento, uma loja ou um funcionário.
Slack et al (2002) definem capacidade de produção como sendo o máximo nível de atividade de valor adicionado em determinado período de tempo que o processo pode realizar sob con-dições normais de operação.
Gaither & Frasier (2001) se referem à definição de capacidade dada pelo Federal Reseve Bo-ard: “o maior nível de produção que uma empresa pode manter dentro da estrutura de uma programação de trabalho realista, levando em conta um período de inatividade normal e su-pondo uma disponibilidade suficiente de entradas para operar a maquinaria e o equipamen-to existente”.
Ritzman & Krajewski (2004) se reportam à definição do Census Bureau: “capacidade é o mai-or nível de produção que uma empresa pode manter razoavelmente empregando horários de trabalho realistas dos funcionários e o equipamento atualmente instalado”.

Tipos de capacidades


Como visto, a capacidade está associada à quantidade máxima de um produto (produto = bem + serviço) que se pode produzir em determinado tempo em uma unidade produtiva. Em que pese este conceito simples, devido a diversos fatores, a definição e medida de capacidade, em certos casos tornam-se complexos. O conceito de capacidade deve ser estratificado em outras definições mais específicas e de maior grau de utilidade para seu planejamento. A denominação utilizada para cada tipo de capacidade definida pode variar de autor para autor, ou de organização para organização. Porém, o significado do conteúdo, independente da terminologia, permanece comum.

Capacidade instalada


É a capacidade máxima que uma unidade produtora pode produzir se trabalhar ininterruptamente, sem que seja considerada nenhuma perda. Em outras palavras, é a produção que poderia ser obtida em uma unidade fabril trabalhando 24 horas por dia, todos os dias da semana e todos os dias do mês, sem necessidade de parada, de manutenções, sem perdas por dificuldades de programação, falta de material ou outros motivos que são comuns em uma unidade produtiva. Trata-se de uma medida hipotética, uma vez que, na prática, é impossível uma empresa funcionar ininterruptamente. Porém, não deixa de ser uma medida importante para tomada de decisão de nível estratégico, com relação à necessidade ou não de ampliação da capacidade, uma vez que se trata de um valor de produção que nunca poderá ser ultrapassado sem ampliação das instalações.



Capacidade disponível ou de projeto


É a quantidade máxima que uma unidade produtiva pode produzir durante a jornada de trabalho disponível, sem levar em consideração qualquer tipo de perda. A capacidade disponível, via de regra, é considerada em função da jornada de trabalho que a empresa adota.

Existem duas formas de aumentar a capacidade disponível:

  • aumento da capacidade instalada: consiste em aumentar a quantidade de máquinas, em adquirir máquinas com maior capacidade de produção, enfim, na expansão da planta industrial. Desta forma, com a mesma jornada de trabalho, a empresa pode produzir mais. O custo da mão-de-obra, em apenas um turno de trabalho, é menor, porém investimentos na planta industrial representam custos fixos geralmente elevados;

  • aumento de turnos de trabalho: O custo da mão-de-obra aumenta quando se aumentam os turnos de trabalho em função da necessidade de pagamento de “adicional noturno”, necessidade de transporte durante a madrugada para os funcionários, necessidade de mão-de-obra indireta para supervisão dos turnos e assim por diante. Porém, trata-se de um custo variável.

       Grau de disponibilidade: a capacidade instalada e a capacidade disponível permitem a formação de um índice, denominado grau de disponibilidade. Que indica, em forma percentual, quanto uma unidade produtiva está disponível, conforme a fórmula.

Grau de disponibilidade

Grau de disponibilidade=capacidade disponível
                                                                                    capacidade instalada
Capacidade efetiva ou  carga

A capacidade efetiva representa a capacidade disponível subtraindo-se as perdas planejadas desta capacidade. A capacidade efetiva não pode exceder a capacidade disponível, isto seria o mesmo que programar uma carga de máquina por um tempo superior ao disponível.


Perdas de capacidade planejadas: são aquelas perdas que se sabe de antemão que irão acontecer, por exemplo:

  •   necessidade de set-ups para alterações no mix de produtos;
  •  manutenções preventivas periódicas;
  •  tempos perdidos em trocas de turnos;
  •  amostragens da qualidade etc.
Perdas de capacidade não planejadas: são perdas que não se consegue antever, como por exemplo:

  •  falta de matéria-prima;
  • falta de energia elétrica;
  • falta de funcionários;
  • paradas para manutenção corretiva.                                           
Grau de utilização: a capacidade disponível e a capacidade efetiva permitem a formação de um índice, denominado grau de utilização. Que representa, em forma percentual, quanto uma unidade produtiva está utilizando sua capacidade disponível, conforme a fórmula.
Grau de utilização

Grau de utilização =   capacidade efetiva
                                       capacidade disponível

Capacidade realizada

A capacidade realizada é obtida subtraindo-se as perdas não planejadas da capacidade efetiva, em outras palavras, é a capacidade que realmente aconteceu em determinado período.
Índice de eficiência: a capacidade realizada, quando comparada à capacidade efetiva, fornece a porcentagem de eficiência da unidade produtora em realizar o trabalho programado, conforme a fórmula.
 Índice de eficiência

Índice de eficiência= capacidade realizada
                                                                                  capacidade efetiva

Proteção a produção


Proteção a Produção

A produção é vulnerável às incertezas ambientais que afetam tanto a oferta quanto à demanda. O fato de o mau tempo afetar toda uma colheita influi diretamente sobre a capacidade de a organização desenvolver suas atividades, já que a oferta de seu insumo fica comprometida. Uma gripe aviária, por exemplo, influi diretamente sobre a quantidade demandada de carne de frango, promovendo assim, alterações no processo de produção.

Como proteger a produção?

      Manter estoques, tanto de inputs quanto de outputs.
Ou seja, manter estoques de insumos e de produtos acabados de acordo com a análise da quantidade demandada, já que tem que haver um equilíbrio, pois o processo de estocagem gera também custos.

Localização de empresas

 A localização de uma operação afeta tanto sua capacidade de competir quanto outros aspectos, internos e externos.

Alguns custos são:
 - Em Manufatura – transporte, mão de obra, disponibilidade de energia elétrica, água, etc.
 - Em Serviços – visibilidade da operação, acesso do cliente, volume de tráfego em torno da operação, etc.


Fatores que afetam a localização de unidades de operação

  •  Proximidade de fontes qualificadas de suprimento (material e matéria-prima).
  •  Proximidade de fontes de insumos (mão-de-obra).
  • Proximidade dos clientes.
  • Considerações referentes ao ambiente físico e de negócios (preço do imóvel).
  •  Considerações referentes à comunidade (se é aceito pela comunidade que se insere).
  •  Considerações referentes à globalização (levar em consideração não só o país de origem, mas o mercado globalizado).
  • Objetivos da empresa.


Método de Ponderação de Fatores – Constitui em um método racional de confrontar e avaliar alternativas de macro-localização.

Método do centro de gravidade – O método começa localizando num grid simplificado as unidades já existentes (fontes de insumos e clientes). O propósito é estabelecer as distâncias entre os locais, para estabelecer o menor custo para instalação da empresa.

Método dos Momentos – É semelhante ao do centro de gravidade, onde a ponderação de um determinado centro (cidade) considera o MOMENTO que as demais cidades somadas possuem. (custo de transporte X quantidade x distancia) o que tiver menor soma de momentos será o escolhido.

Método do Ponto de Equilíbrio – São comparadas diferentes localidades em função dos custos totais da
operação (custos fixos + custos variáveis).


Para minimizar os custos decorrentes da localização de empresas, alguns agrupamentos foram surgindo tais como:

Cluster – é um nome utilizado para caracterizar um agrupamento natural de empresas similares em determinada região geográfica, com as mesmas características econômicas e com um objetivo comum de competitividade. (restaurantes do bairro do bexiga em São Paulo, os armarinhos em Campinas, etc).

Condomínio Industrial – caracteriza-se pela localização dos fornecedores dentro da planta da montadora, ou adjacentes a ela.  Os fornecedores são escolhidos pela montadora, que determina as características da planta do fornecedor e orienta estrategicamente todos os participantes do condomínio.
(Exemplo: Montadora da GM em Gravataí-RS)

Consórcio Modular – é uma ampliação do conceito de Condomínio Industrial, onde o fornecedor além de estar dentro da planta da montadora é também responsável por toda a montagem de seus itens no veículo.

Keiretsu – é essencialmente um cartel com a benção governamental. Caracteriza-se por uma aliança de empresas na qual cada uma mantém sua independência operacional, apesar de terem relações permanentes umas com as outras para lutar por maior participação no mercado.

Cooperativas – muito comuns na indústria agrícola de produção de grãos, aves ou leite. É a união de diversas propriedades da mesma região geográfica para um objetivo comum, como a distribuição da
produção, negociação e financiamentos.

Empresa Virtual – Tem uma estrutura diferenciada e nova que permite uma rápida adaptação a mercados voláteis e altamente competitivos. Termos associados em inglês (cyberwork, homework, nonterritorial workplace, virtual workplace, etc). É uma rede temporária, geralmente sem escritório ou sede, sem organograma, e é composta por outras empresas, instituições e pessoas. A grande vantagem é o compartilhamento de conhecimento.




domingo, 11 de novembro de 2012

Administração da produção e operações


Administração da Produção e Operações

Administração da Produção e operações é a administração do sistema de produção que transforma os insumos nos produtos e serviços da organização.
Diz respeito àquelas atividades orientadas
para produção de um bem físico
ou à prestação de serviço.
Daniel Moreira
Produção: Voltada para as atividades industriais.
Operações: Refere-se ás atividades desenvolvidas em empresas de serviços.

Responsabilidade direta do Administrador da Produção
  • Entender os objetivos estratégicos da produção
  •   Desenhar produtos, serviços e processos de produção
  •  Planejar e controlar a produção
  •   Melhorar continuamente o desempenho da produção
  •   Desenvolver estratégias

Responsabilidades Indiretas do Administrador de produção
  • Informar as outras funções sobre as oportunidades e restrições sobre a capacidade instalada
  •  Discutir com as outras funções sobre planos.
Classificação dos sistemas de Produção

A classificação dos sistemas produtivos tem por finalidade o entendimento das características inerentes a cada sistema de produção com relação a complexidade do planejamento, execução e controle das atividades produtivas.

Classificação pelo grau de padronização

Produtos padronizados

  • Alto grau de uniformidade
  • Produzidos em grande escala
  • Seus sistemas produtivos apresentam os recursos produtivos mais padronizados.

Produtos sob medida

  • São bens ou serviços desenvolvidos para um cliente específico
  •   Não é produzido estoque (Lotes unitários)

Classificação pelo tipo de operação

Processos Contínuos

  •  Envolvem a produção de bens ou serviços que não podem ser identificados isoladamente
  •  Há alta uniformidade na produção de bens e serviços
  •  Altos investimentos
  •  Mão de obra apenas para manutenção

Processos discretos

Envolvem a produção de bens e serviços que podem ser isolados em lotes ou unidades. Dividem-se em:
Processos Repetitivos em massa

  •  Produção em grande escala
  •  Produtos altamente padronizados.
Processos repetitivos em lotes

  •   Caracterizado pela produção de volume médio de bens e serviços padronizados em lotes
  • Cada lote necessita ser programada à medida que as operações forem realizadas.
Processos por projeto

  •  Tem como finalidade o atendimento de uma necessidade específica do cliente
  • Tem data para ser concldo
  • Chamada vulgarmente de “empreitada”.
Classificação pela natureza do produto
  • Manufatura de bens
Vende-se algo tangível. (Sapato, caderno, pastas e mochilas).
  •  Prestação de serviços
Vende-se algo intangível. (Corte de cabelo e aulas particulares)